O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, concedeu entrevista coletiva neste sábado, 1º, para apresentar a operação especial planejada para o primeiro turno da eleição, incluindo a restrição às armas.
Torres manifestou que a regra sobre proibição de armas num raio de 100 metros dos locais de votação é “difícil de ser cumprida”. No entanto, o ministro assegurou que as forças de segurança estão preparadas para garantir o cumprimento da norma.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir o porte de armas num raio de 100 metros dos locais de votação. A exceção é para integrantes de forças de segurança em serviço.
Adicionalmente, a Corte também vetou que CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) transportem armas e munições pelo país no dia da eleição, na véspera e no dia seguinte do pleito.
“Uma regra muito difícil de ser cumprida. Acho que as regras, antes de a gente fazer, tem que ter muito cuidado, antes de criar regras e dificuldades. Imagine cumprir isso nessa quantidade de urnas, mais de 90 mil pontos de votação”, comentou Torres neste sábado.
“Mas, enfim, estaremos atentos a isso e, como eu disse, o que nos interessa é fazer uma eleição segura no nosso país”, acrescentou o ministro.
A segurança das eleições cabe a cada Estado. Governadores enviaram o planejamento para o Ministério da Justiça, que atua na coordenação da operação nacional. Segundo a pasta, cerca de 500 mil policiais e agentes de segurança estarão de prontidão.
A Polícia Federal vai mobilizar todo o seu efetivo para a operação deste domingo. De acordo com a corporação, os agentes vão trabalhar em conjunto com as forças locais de segurança nos cartórios eleitorais, pontos de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte.
O foco da atuação é monitorar possíveis crimes eleitorais, como boca de urna, transporte ilegal de eleitores, manifestações violentas, entre outras ocorrências.
Créditos: Revista Oeste.