O deputado federal José Guimarães (PT-CE) foi eleito no domingo 2 para um novo mandato na Câmara dos Deputados. Ele obteve pouco mais de 186 mil votos.
Há 17 anos, um assessor parlamentar do petista, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso no embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil escondidos na cueca e R$ 209 mil em uma mala. O episódio levou à saída de José Genoíno, irmão de Guimarães, da direção do PT.
No ano passado, o juiz Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara Federal do Ceará, reconheceu a prescrição do caso tanto para o parlamentar quanto para o assessor. O magistrado determinou a extinção da possibilidade de qualquer punição criminal por falta de provas.
Esse caso foi parar na Justiça Eleitoral do Ceará depois que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, declarou a incompetência da Corte para processar e julgar a ação.
O episódio, conhecido como “caso dos dólares na cueca”, ocorreu em 8 de julho de 2005, em meio aos desdobramento do escândalo do Mensalão. Genoíno renunciou à direção do PT dois dias depois da prisão de Vieira da Silva, que, na época, era assessor parlamentar de Guimarães, então deputado estadual pelo Ceará e presidente do PT no Estado.
Créditos: Revista Oeste.