A passarela no lado argentino das Cataratas do Iguaçu, que dá acesso a “Garganta do Diabo”, ficou parcialmente destruída após a segunda maior vazão registrada nas quedas com mais de 16,5 milhões de litros por segundo na quinta-feira (13).
Imagens áreas feitas neste sábado (15) por equipe da concessionária responsável pelo Parque Nacional do Iguaçu mostram como ficou o trecho.
Desde a quarta-feira (12), quando a vazão por segundo passou de mais de 11,5 milhões de litros por segundo, o trecho foi bloqueado.
No lado brasileiro, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a passarela próxima às quedas que também estava fechada foi liberada neste sábado (15) após vistoria de equipe técnica.
80% das cachoeiras estão no lado argentino do parque, e os 20% restantes estão no lado brasileiro.
A vazão considerada normal pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelo monitoramento hidrológico da região, é de 1,5 milhão de litros por segundo.
Passarela brasileira liberada
A passarela próxima às quedas das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná foi liberada neste sábado (15). Ela havia sido bloqueada após o grande fluxo de água, a segunda maior vazão de água registrada desde 1997, quando Copel começou as medições.
Conforme a assessoria do parque, a passarela foi reaberta por volta das 10h, após vistoria da equipe técnica e tendência de queda no volume de água.
Neste sábado (15) a vazão ainda está acima da média, com 8,7 milhões de litros por segundo.
Conforme a Copel, o pior período de seca nas quedas d’água ocorreu em maio de 1978. À época, a vazão foi de 114 mil litros de água por segundo.
As medições de vazão são feitas desde 1949, mas neste período a vazão era medida por outros órgãos, segundo a companhia.
Conforme a Copel, o grande volume de chuvas no decorrer da bacia do Rio Iguaçu é um dos fatores que ajudam a entender o grande fluxo, especialmente as chuvas nas regiões oeste e sudoeste do estado registradas desde a segunda-feira (10).
Além disso, a Copel afirmou que os reservatórios das seis usinas hidrelétricas instaladas ao longo do Rio Iguaçu estão com o armazenamento de água próximo da capacidade máxima.
Créditos: G1.