Uma das maiores lendas do basquete brasileiro, Oscar Schmidt esclareceu a polêmica a respeito de seu tratamento contra um câncer no cérebro. Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-atleta disse que houve um “mal-entendido” sobre suas recentes declarações e afirmou que está livre da doença.
“Gostaria de agradecer imensamente o carinho de todos os fãs e amigos que me mandaram mensagens nesses últimos dias”, disse Oscar, no Instagram. “Se teve algo de bom nesse mal-entendido, foi ver o carinho de todos vocês comigo. Fiquem tranquilos: não desisti dessa luta. Nunca faria isso. Venci essa batalha.”
O “Mão Santa” explicou que está bem de saúde e que realiza exames de rotina regularmente. Ele está sendo acompanhado de perto pelos médicos e, recentemente, recebeu a notícia de que não precisaria mais dar sequência nas sessões de quimioterapia, porque não havia sinal de câncer em seu organismo.
Em entrevista ao programa Sensacional, da RedeTV, o ex-atleta havia dito que não continuaria mais com o tratamento. “Parei neste ano”, revelou. “Eu mesmo decidi. Antes, morria de medo de morrer. Fechar os olhos e não acordar mais, para mim, era um terror. Graças ao tumor, perdi esse medo. Não quero ser o melhor palestrante ou o melhor jogador. Quero ser um marido e pai melhor.”
No podcast Denílson Show, apresentado pelo ex-jogador de futebol Denílson, Oscar disse que o tratamento era muito agressivo. “Continuei até janeiro deste ano”, contou. “Resolvi parar. Era um negócio horroroso. Comecei em 2013, foram nove anos.”
Oscar, 64 anos, é considerado o maior pontuador da história do basquete, com aproximadamente 50 mil pontos. Pela Seleção Brasileira, foi tri campeão sul-americano, conquistou medalha de ouro no Pan-Americano de 1987 e conseguiu a medalha de bronze no Mundial de 1978. Em 2013, o ex-atleta entrou para o Hall da Fama do basquete, que fica nos Estados Unidos.
Créditos: Revista Oeste.