O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou hoje (4) que a Corte adotará “todas as medidas” para evitar que eleitores enfrentem longas filas na votação do segundo turno das eleições, prevista para o dia 30 de outubro.
A demora para votar foi uma das críticas de eleitores no último domingo (2), que enfrentaram até duas horas de espera para participarem do pleito.
“O TSE já está planilhando e tomando todas as medidas necessárias para que as filhas que ocorreram não voltem a ocorrer no próximo turno. Isso será realizado para que o eleitor tenha uma votação mais confortável”, disse Moraes, na abertura da sessão plenária do TSE.
Segundo o ministro, haverá uma interlocução do TSE com os Tribunais Regionais Eleitorais e que o problema está sendo “equacionado”. Moraes, no entanto, já adiantou que não espera uma repetição das cenas registradas no primeiro turno.
“No segundo turno, em alguns Estados, se vota somente um único voto, para presidente. Em outros Estados, dois votos, para governador e presidente”, afirmou.
Moraes não detalhou quais medidas serão adotadas. O tema está sendo estudado na Corte, com o levantamento de casos em que ocorreu a demora em razão do uso da biometria, por exemplo.
No domingo (2), após a proclamação do resultado do primeiro turno, Moraes afirmou que diversos fatores contribuíram para a ocorrência de filas nas seções eleitorais do país. O maior comparecimento de eleitores e o menor número de votos nulos foi um deles – uma vez que o eleitor demoraria mais tempo para votar – assim como problemas com o uso da biometria.
Segundo balanço divulgado pelo TSE, em ao menos 9 Estados e no Distrito Federal as filas levaram as votações a serem concluídas após às 19h. Foi o caso de:Amazonas, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Roraima, Amapá, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo.