O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, atendeu a um pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e abriu uma ação, na última sexta-feira (7), para que a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), seja investigada por uso indevido dos meios de comunicação no dia 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral alegou que Lula foi beneficiado pela cobertura jornalística em emissoras de televisão quando a votação já havia sido iniciada.
Além disso, a ação pede que seja removido das redes sociais do petista o discurso feito a eleitores na Avenida Paulista, em São Paulo, logo após o resultado do primeiro turno, e que Lula seja proibido de utilizar o conteúdo em propagandas eleitorais.
“[Lula e Alckmin] contaram com o irrestrito e indevido apoio (ainda que acidental) de uma das maiores emissoras do país, promoveram uma sequência de atos irregulares de propaganda voltados a atingir de forma massiva os eleitores e culminando, ao fim e a cabo, em verdadeiro abuso dos meios de comunicação”, diz a petição.
R7