foto: Marcello Casal / Agência Brasil
Nas redes sociais, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, criticou o perfil da Transparência Internacional Brasil, que tem assento no Conselho de Transparência e Controle Social do governo federal.
“Vc foi criada para combater a corrupção e não para fazer política. O Parecer Preliminar da CMO dá mais poder para o Relator que a simples correção de erros e omissões. Só em 2016, sem RP9, o relator alterou R$ 39 bi do orçamento. Estude antes de se manifestar”, afirmou Rosário no Twitter.
A declaração do ministro rebate uma publicação feita pela organização sobre o chamado “Orçamento Secreto”.
“Pode ser o maior esquema de institucionalização da corrupção que temos notícia. A falta de transparência e controle sobre esses bilhões de reais abre caminho para inúmeros casos de corrupção, como o ‘tratoraço’ e a cidade banguela”, diz a postagem da Transparência, numa referência a dois escândalos recentes envolvendo irregularidades no uso desses recursos das emendas de relator.
Em outro posta, a Transparência Internacional atribuiu à CGU a culpa por irregularidades na execução das emendas.
“Ministro, o intuito original da emenda do relator era corrigir erros na etapa final do ciclo de aprovação do orçamento. Nunca foi para distribuir bilhões na barganha política. E é extremamente preocupante que a CGU legitime esse grave processo de institucionalização da corrupção”, afirmou.