A campanha do PT entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira, 7, para que o Twitter impeça publicações de perfis de jornalistas e influenciadores. O partido catalogou 34 perfis – figuras públicas, perfis noticiosos e até anônimos –responsáveis pela propagação de “guerra cultural”, segundo os petistas.
“É possível perceber uma unicidade quanto aos temas e quanto aos usuários que publicam reiteradamente fake news, criando uma verdadeira guerra cultural que polariza o cenário eleitoral entre o alegado bem contra o mal”, justificou a campanha de Lula. Apesar das acusações, o PT não apresentou provas.
“Censura petista”
O pedido do partido acende a discussão de regulamentação da mídia. Nesta eleição, Lula incorporou a punição de ataques à imprensa e a jornalistas ao seu plano de governo e voltou a tratar de “democratização de meios de comunicação”. O debate sempre foi encampado pelos apoiadores, inclusive a proposta fez parte do plano de governo de Fernando Haddad na campanha de 2018, quando Lula estava preso em Curitiba.
Apesar de não inflamar esse discurso, a medida acaba sendo lida com “censura à imprensa”, ainda mais com a decisão da cúpula petista de entra contra os 34 perfis desenhado como apoiadores bolsonaristas.
Confira a lista de perfis acionados pelo PT:
1) Revista Oeste
2) Silvio Navarro
3) Rodrigo Constantino
4) Brasil Paralelo
5) Carlos Bolsonaro
6) Eduardo Bolsonaro
7) Luiz Philippe de Orleans e Bragança (dois perfis)
8) Paulo Eduardo Martins
9) Nikolas Ferreira
10) Otávio Fakhoury
11) Carla Zambelli
12) Ricardo Salles
13) André Porciuncula
14) Delegado Ramagem
15) Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei
16) Kim Paim
17) Elisa Brom
18) Paula Marisa (dois perfis)
19) Sarita Coelho
20) Monica Machado
21) Alexandre Padrão
22) Dama de Ferro
23) Patriota
24) Emerson Grigollete
25) Dom Lancelotti
26) Marcelo de Carvalho
27) Gazeta Brasil
28) Jornal da Cidade Online
29) Roberto Motta
30) Texugo Wink
31) Alê Pavanelli
32) Família Direita Brasil
Créditos: Jornal Opção.