Ao contrário do que defendiam alas do PT, a ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016) foi alçada a posição de destaque na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela foi chamada para acompanhá-lo em alguns dos atos mais importantes da campanha em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Ipatinga nas últimas semanas. No domingo (2), estará ao lado dele durante a apuração, na capital paulista.
No Rio, Dilma participou de evento com o youtuber Felipe Neto, cujo pedido de desculpas a ela por ter apoiado o impeachment viralizou nas redes sociais.
Em São Paulo, esteve no comício de abertura da campanha no estado, em agosto, quando Lula disse que o povo a absolveu e que o impeachment foi um erro histórico, e esteve na chamada “superlive” com artistas no Anhembi, na segunda-feira (26), último grande ato.
Em Curitiba, ela participou do retorno do ex-presidente à cidade onde ficou 580 dias preso na sede da Superintendência da Polícia Federal do Paraná.
O temor de fração dos petistas era o de que a presença de Dilma remetesse a equívocos de seus governos e à rejeição associada a eles.
Em sua entrevista ao Jornal Nacional, Lula defendeu sua sucessora, disse que ela fez um “primeiro mandato extraordinário” e que tinha um “um profundo respeito pela competência e pela ajuda que ela deu”, ainda que tenha errado “na questão da gasolina” e “na desoneração”e isenção fiscal”.
Dilma também marcou presença em eventos de aliados. Ela foi convidada a participar do evento de lançamento da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo e a gravar vídeo para Gustavo Mendes (PT), humorista que ganhou fama com imitação dela e é candidato a deputado federal em MG.
Créditos: Jornal Folha de São Paulo.