Carla Cecato chamou Lula de “corrupto” e “ladrão”; defesa do petista alegou que falas são inverídicas, pois os processos contra ele “foram arquivados”
A Justiça eleitoral determinou que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) deixe de veicular inserções ou blocos de propaganda partidária na TV e rádio que contenham trechos de falas da apresentada Carla Cecato. A jornalista foi âncora de uma propaganda em favor da reeleição do presidente que associa Lula à corrupção.
Em um dos momentos ela diz que o petista “foi condenado por três instâncias e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro”. Em outro, a apresentadora chama Lula de “corrupto”e “ladrão”.
A defesa petista alegou que a propaganda “transborda a crítica política e é inverídica, pois o ex-presidente “goza de inocência, posto que todos seus processos acusatórios foram devidamente arquivados, sem qualquer prova apta a ensejar a condenação”.
A decisão é assinada pela ministra Maria Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela, no entanto, negou o direito de resposta pedido pelos advogados de Lula.
O Antagonista