Apenas Japão (2,8%), Arábia Saudita (2,7%) e China (1,9%) tiveram uma pressão sobre os preços mais controlada que a brasileira dentro do G20
Levantamento divulgado hoje pela Austin Rating mostra o desempenho do Brasil contra as 20 maiores economias do mundo no que diz respeito à inflação. Considerando-se o período de janeiro a setembro deste ano e a variação dos índices de pressão de preços de cada um dos países, o Brasil está com 4,1% de inflação, atrás apenas de Japão, Arábia Saudita e China.
Ocupando o pódio desta corrida desonrosa estão Argentina (66,1%), Turquia (52,4%) e Austrália (12,2%). A Rússia, que desde fevereiro está em guerra com a Ucrânia, está em quarto lugar, com inflação de 10,6% no acumulado do ano. Fechando as cinco nações com maior inflação no G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) em 2022 até agora está a Alemanha, o motor econômico da Europa, com 9%.
Vale lembrar que o Brasil é, ao lado de China e Japão, um dos poucos países que não têm perspectiva de aumentos de juros para controlar a inflação, um indicativo de acomodação inflacionária. Isso significa que, dentro dessse grupo, esses países tem menor pressão esperada para os preços nos próximos meses.