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Áudio da cabine revela desespero dos pilotos antes da tragédia do voo Rio-Paris: ‘Tentamos de tudo’

Por Terra Brasil
18/out/2022
Em Exclusivas Assinantes, Governo
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A gravação emocionou familiares e amigos durante o julgamento; a aeronave caiu em 2009 e matou as 228 pessoas a bordo

A gravação em áudio das caixas-pretas do voo Rio-Paris que caiu no mar em 2009, matando as 228 pessoas a bordo, foi divulgada na segunda-feira (17) durante o processo da fabricante, Airbus, e da companhia aérea, Air France, em um tribunal de Paris –– um momento extremamente forte para familiares e amigos das vítimas.

“Nós ouvimos as vozes do além-túmulo”, declarou Alain Jakubowicz, um dos advogados da associação Entraide et Solidarité AF447 (Cooperação e Solidariedade AF447). “Foi um momento apavorante, porque ouvimos os pilotos, que em vários trechos [dizem], ‘Nós tentamos de tudo’. Eles não entendiam o que estava prestes a acontecer.”

Os quatro últimos minutos do CVR (cockpit voice recorder), que memoriza a voz dos pilotos e os ruídos da cabine, foram divulgados sem a presença do público nem da imprensa.

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Só foram autorizados a entrar na sala de audiências do tribunal correcional de Paris os magistrados, secretários judiciais e advogados, as partes civis e as equipes dos acusados.

Todos tiveram que desligar seu telefone e colocá-lo em um saco plástico, para evitar qualquer divulgação externa da gravação.

Essa difusão foi solicitada pelas partes civis, segundo as quais ouvir a voz dos pilotos era “absolutamente indispensável” para a “busca da verdade”.

Alain Jakubowicz informou que, “tínhamos todos em mente um cenário apavorante, ao estilo dos filmes de Hollywood” ao lado da cabine em que estavam os passageiros, mas “não foi isso que aconteceu”.

“Para as famílias das vítimas, foi muito importante. Muitas pessoas dormiam, foram despertadas pela morte”, acrescentou.

Em frente à sala, as partes civis estavam aturdidas e emocionadas.

“Eu temia este momento e foi ainda mais forte do que eu poderia imaginar”, reagiu Corinne Soulas, cuja filha morreu no acidente. “Os pilotos estavam perdidos, não sabiam o que os esperava, estavam na incompreensão total.”

Ophélie Toulliou, que perdeu o irmão, disse ter ouvido três pilotos “que enfrentaram uma situação que não compreendiam e que os sobrepujou completamente, pessoas que demonstraram ter um sangue-frio extraordinário e que ouvimos lutar até o fim”.

“Atordoamento”

“A escuta do áudio do voo foi um momento extremamente forte para todas as pessoas presentes”, declarou um porta-voz da Airbus. “Nós nos unimos ao sofrimento das pessoas próximas dos pilotos e das vítimas, revivido pela escuta dessa gravação.”

Naquela noite, a alta altitude, os pilotos do A330 foram surpreendidos pelo congelamento das sondas Pitot, que servem para medir a velocidade do avião, que provocou o desligamento repentino do piloto automático. Eles não conseguiram estabilizar a aeronave.

Na manhã da segunda-feira passada, o tribunal assistiu a dois vídeos da Airbus. Um deles descreveia as manobras que os pilotos deveriam ter realizado para controlar a situação. Os vídeos foram considerados pelas partes civis como dignos de um “mundo ideal”, e não da “realidade”.

À tarde, a defesa da fabricante, que refuta qualquer sanção penal, questionou um especialista do primeiro colegiado, encarregado da instrução sobre as regras de pilotagem, a atitude da tripulação frente à condição meteorológica, o fato de o copiloto, “o menos experiente”, estar no comando…

“Para os senhores, a tripulação identificou a pane?”, questionou Simon Ndiaye.

Os pilotos tinham sido treinados para um procedimento no caso de as velocidades não serem “coerentes entre si”; mas, dessa vez, não houve treinamento sobre “velocidade em absoluto”, explicou o especialista.

“Houve uma espécie de atordoamento, pois os elementos que eles tinham não correspondiam à imagem mental” do que haviam aprendido, descreveu.

O segundo conselho da Airbus questionou se a resistência ao efeito-surpresa faz parte dos critérios de recrutamento dos pilotos.

“Entre os militares, sim, mas entre os pilotos civis, não”, respondeu o especialista. Para esses últimos, “o critério fundamental é o respeito aos procedimentos”.

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