“Esse padre, com certeza, vai precisar se confessar depois das eleições”, apontou o comentarista
Nesta sexta-feira (30), o comentarista Walter Casagrande publicou um novo artigo em sua coluna do UOL. Ele fez avaliações sobre o debate com presidenciáveis realizado pela Globo na noite de quinta-feira.
Na quinta, ele criticou o jogador Neymar por conta do apoio que o atleta expressou ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição. No novo texto desta sexta, Casagrande afirmou que critica sim “quem apoia um candidato golpista, covarde, homofóbico, racista, agressor verbal de mulheres”. Ele também avaliou candidatos como Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), e chamou Padre Kelmon (PTB) de “padre fake”.
– E o que dizer da presença ridícula do padre fake no debate? Se fosse no futebol, ele seria o auxiliar técnico do seu treinador (Jair Bolsonaro). Todas as vezes que ele foi até o púlpito para responder (coisa que não conseguiu) ou para fazer perguntas, era como se ele fosse até a área técnica passar as mesmas mensagens do seu treinador. Todas mensagens falsas, claro. Outra coisa sobre esse sujeito disfarçado de padre. Ele tentou colocar a candidata Soraya contra os religiosos, porque ela perguntou se ele tinha medo de ir para o inferno. Mas ele tentou criar uma narrativa de que ela teria mandado ele para o inferno. Isso não aconteceu! A candidata não fez isso. E esse padre, com certeza, vai precisar se confessar depois das eleições – escreveu Walter Casagrande.
Ele também criticou ainda a Globo e a postura do jornalista William Bonner no debate, apontando “a péssima organização das regras”.
– Foi uma terra sem lei, assim como é o Brasil do clã Bolsonaro. Foram permitidas mentiras, distorção de informações, números inexistentes. E assim como escreveu muito bem a adorável Milly Lacombe, o William Bonner permitiu um mar de mentiras ao vivo pela principal TV do país. Isso foi simplesmente uma vergonha, e também uma colaboração para a desinformação – opinou.