O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destinou à Folha de S.Paulo R$ 371 milhões em verbas publicitárias. Foram R$ 213 milhões no primeiro mandato e R$ 158 milhões no segundo, de acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Ao todo, o montante transferido pela gestão petista à Folha é 185 vezes maior que o registrado no governo do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL): R$ 2 milhões. Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), somados, transferiram R$ 156 milhões.
A Jovem Pan, alvo de ataques da Folha, recebeu em torno de R$ 4 milhões da Secom no atual governo. Tal valor é inferior ao registrado nas gestões de Lula, Dilma e Temer. No primeiro mandato de Lula, foram R$ 6 milhões. Entre 2007 e 2010, mais R$ 8 milhões. Dilma destinou ao grupo empresarial R$ 7,5 milhões no primeiro mandato. Entre 2015 e 2018, foram R$ 8 milhões.
Recentemente, a Jovem Pan virou alvo da sanha totalitária dos jornalistas engajados. Uma das reportagens difamatórias, publicada no mês passado pela revista Piauí, acusa a emissora de se transformar no “braço mais estridente do bolsonarismo”. Esse apoio ao candidato à reeleição, garantiu, era uma forma de encurtar o caminho que leva às verbas publicitárias da Secom. A realidade, no entanto, desfaz as fantasias.
“O Grupo Jovem Pan repele, enfaticamente, as falsidades divulgadas em suspeita parceria pela revista Piauí e pela Folha de S.Paulo”, informou editorial da emissora, na segunda-feira 19. “Ao contrário do que afirmam a publicação semiclandestina que se arrasta em menos de 30 mil exemplares e o jornal decadente, as relações entre a Jovem Pan e o YouTube são exemplarmente normais. O próprio YouTube desmentiu o conteúdo das supostas reportagens. Esses textos derivam da indignação provocada em tais publicações pelo sucesso de uma instituição que completou 80 anos de existência. É compreensível o inconformismo da Folha, reduzida a 60 mil exemplares por dia, com o êxito da TV Jovem Pan News, que, com menos de um ano, consolidou-se como o segundo maior canal de notícias e se aproxima rapidamente da liderança.”
Créditos: Revista Oeste.