Um homem de 42 anos pulou neste domingo (18), segundo a Polícia Militar, do quinto andar de um hospital em Curitiba (PR) para tentar fugir. Uma testemunha que disse ter presenciado a queda afirmou que o preso se desequilibrou e caiu da janela.
Ele estava internado na ala de queimados depois de colocar fogo na carceragem onde ficou detido por dez dias pela Polícia Civil. O estado de saúde do detento não foi divulgado, mas segundo a reportagem apurou no local, ele estava está em situação grave na UTI.
De acordo com testemunhas que passavam pelo local, no bairro Bigorrilho, foi ouvido um barulho de uma janela sendo quebrada e quando olharam para o alto viram o homem pendurado tentando fugir do local.
“Ele estava gritando ‘vão me matar’ e em seguida tentou voltar para dentro, mas ele se desequilibrou e caiu em cima do telhado. Foi assustadora a cena. Achei que ele não ia sobreviver a queda. Vim trazer minha irmã no hospital e me deparo com isso”, disse o motorista de aplicativo Rubens Oliveira, de 34 anos.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para ir ao local e teve dificuldades para acessar a área. Quando conseguiram, encontraram o paciente desacordado e em parada cardiorrespiratória. O homem teve que ser entubado às pressas no telhado do hospital e levado para dentro da unidade hospitalar.
“Enfrentamos muita dificuldade para acessar o local e quando encontramos ele já estava desacordado. Fizemos todos os procedimentos, mas para tirar ele de lá foi difícil. Usamos várias cordas e uma maca grande. Socorremos ele com vida para o hospital. Tivemos que agir rápido”,disse o tenente Matheus Cândido ao UOL.
O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie disse que o paciente estava internado havia dez dias, sob escolta policial “em razão de acidente de trânsito e por ter ateado fogo em carceragem, ao receber alta da UTI tentou se evadir e sofreu queda de andar. Os devidos esclarecimentos foram concedidos à família”, declarou em nota oficial o hospital.
A informação foi confirmada também pela Polícia Militar que ressaltou ainda que “os policiais que fazem a escolta de presos em hospitais, não ficam dentro da ala da Unidade de Terapia Intensiva. Neste caso, foram acionados quando houve a tentativa de fuga”, explicou o órgão também em nota.
Fonte: Portal Grande Ponto