Os preços médios do etanol hidratado caíram em 16 estados e subiram em 9 estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Não houve levantamento no Amapá.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol recuou 2,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,530 para R$ 3,430 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 38,02% na semana, ficando em R$ 4,610 o litro.
Maranhão foi o estado com a maior queda porcentual de preços na semana, de 29,63%, a R$ 3,230.
Já Mato Grosso foi o estado com o maior avanço de preços na semana, de 43,91%, a R$ 4,490 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,61 o litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,99, também foi registrado em Mato Grosso.
O preço máximo, de R$ 6,99 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul.
O maior preço médio estadual, de R$ 5,56, foi observado no Acre.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 15,31%.
O estado com maior queda no período foi Sergipe, com 33,67% de desvalorização.
Etanol está mais competitivo do que gasolina em Sergipe, MS, Maranhão e Pará
O etanol continua com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos estados do país.
O etanol está competitivo apenas em Mato Grosso do Sul, Sergipe, Maranhão e Pará, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
O estado em que o biocombustível é mais competitivo é Mato Grosso do Sul (60,40%), seguido de Sergipe (67,29%), Maranhão (67,43%) e Pará (69,37%).
Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 69,01% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.
Em São Paulo, a paridade está em 92,76%.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
CNN Brasil