A campanha do presidente Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impeça Lula de usar imagens da super live em prol do petista, que ocorreu na segunda-feira 26. Os advogados solicitaram ainda a remoção do vídeo do evento das redes sociais e páginas da campanha do ex-presidente.
Solicitou-se ainda que a concessionária do complexo do Anhembi, onde a live ocorreu, forneça cópia do contrato do evento e as pessoas envolvidas nas contratações, além de valores médios e oficiais sobre os gastos da festa.
“Foi exibido vídeo contendo fotos de Lula em compromissos oficiais ocorridos durante seu mandato presidencial: incluem-se fotos suas com o papa Francisco, em visita ao Vaticano, com George W. Bush, com o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, com o ex-presidente Barack Obama, além de uma ‘foto de família’ de reunião de líderes do G20”, observou a campanha de Bolsonaro. “Exibiu-se uma montagem de artistas cantando, cada um, parte do nosso Hino Nacional.”
Segundo a campanha, a estratégia de Lula realizar a cerimônia com artistas, às vésperas do pleito, impossibilita que os demais candidatos apresentem oposição proporcional. “Com um showmício, terminantemente vedado pela legislação, ao tempo em que já não é mais possível, fosse lícita, qualquer conduta reativa dos adversários, edificável em homenagem à paridade de armas”.
O objetivo do evento era atrair jovens e convencer indecisos a votarem em Lula de artistas. Subiram ao palco, cantaram e deram depoimentos os cantores Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Silva, Marcelo Jeneci, Lukinhas, atrizes como Mônica Martelli e Maria Bopp, humoristas como Gregório Duvivier e Paulo Vieira, o escritor Itamar Vieira Júnior e o filósofo Silvio Almeida.