• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Economia

Lula disse que BNDES vai voltar a distribuir dinheiro como antigamente, caso seja eleito

Por Terra Brasil
13/set/2022
Em Economia, Governo
EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

Economistas avaliam que tornar o banco um financiador de investimentos pode prejudicar mercado de capitais e pressionar taxa de juros 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou em entrevista ao WW Especial: Presidenciáveis nesta segunda-feira (12), que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltará a ser um banco de investimento. “Então a economia não tem mágica cara, nós vamos ter que colocar crédito para essas pessoas, vamos ter que fazer muito crédito, o BNDES vai voltar a ser um banco de investimento”, afirmou.

A fala do candidato petista à Presidência da República de reestabelecer o protagonismo do banco como o grande financiador de investimentos é criticada por economistas ouvidos pelo CNN Brasil Business.

Leia Também

Compra da Warner pela Paramount ganha força com apoio de Larry Ellison

Movimentação de cargas no Porto de Santos atinge números recordes em novembro

Justiça determina que Correios mantenham 80% dos funcionários em atividade durante a greve

Vinicius Carrasco, professor da PUC-Rio e ex-diretor do BNDES, diz que o foco na atuação do banco, a eliminação de financiamento com taxas de juros subsidiadas e a devolução de recursos ao Tesouro Nacional foram medidas importantes tomadas para, segundo ele, “corrigir a rota” da instituição. “O que se viu foi uma correção de rota, politicas mais focadas e devolução de recursos para o Tesouro. Então qualquer coisa que fuja dessas três dimensões é voltar ao passado”, afirmou.

Para Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do Banco Central, durante o governo Lula, o banco emprestou dinheiro para grandes empresas com um baixo custo, o que impediu, ao longo do tempo, o desenvolvimento do mercado de capitais.

“Não tem nenhuma evidência de que a política que eles fizeram tenha tido impacto [positivo], pelo contrário, foi um impacto muito negativo. Tanto é que, quando pararam de dar o dinheiro subsidiado e houve a mudança no índice de correção dos empréstimos, o BC pode reduzir bastante a taxa de juros. É voltar ao passado em políticas que não funcionaram”, afirmou Figueiredo.

A capacidade de oferta de crédito também é um fator apontado por parte dos economistas como sendo algo que corrobora para a inviabilidade da proposta dita pelo ex-presidente. O especialista em finanças públicas Murilo Viana diz que, caso a medida fosse colocada em prática, é necessário que se detalhe qual seria o valor das taxas e qual o “tamanho” do BNDES que Lula imagina. Contudo, Viana pontua: “se vai ser o BNDES da época de 2010, 2011 e 2012, com taxa subsidiadas pelo governo, isso não é viável”.

Sergio Vale, especialista CNN em Economia e economista-chefe da MB Associados, lembra que estratégia de colocar a instituição como foco para o investimento também prejudica o mercado de capitais. “A reestruturação do sistema financeiro foi tirar o papel do BNDES como grande financiador de investimento e trazer isso para o mercado de capitais. Ajudou a desenvolver o mercado de capitais no Brasil nos últimos anos, principalmente, naquele período de taxas de juros mais baixas.”

Para o economista, reconduzir o banco para dentro desta discussão corrobora para manter elevado o risco de investimentos no Brasil, além de pressionar as taxas de juros e, consequentemente, dificultar o trabalho do Banco Central (BC). “Dá a impressão de voltar ao passado, de que não vai fazer o trabalho fiscal que é necessário, vai continuar mantendo o risco elevado. Isso mantêm taxa de juros pressionada e você mantêm o círculo vicioso que tivemos e que foi extremamente prejudicial para o crescimento”, disse.

Segundo um levantamento elaborado pelo Cemec-Fipe, o setor privado foi o responsável pelo crescimento na relação entre investimentos e Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2022.

Nos três primeiros meses deste ano, os investimentos corresponderam a 17,91% do PIB no período. O valor é maior que os 17,55% registrados no mesmo período do ano passado. Em 2021, o valor chegou a 18,92%.

Os especialistas sugerem que o BNDES deve, em conjunto com o mercado de capitais, viabilizar recursos para pequenas e médias empresas. Além disso, manter o papel que vem desempenhando de auxiliar e organizar projetos de investimento.

“Por meio de uso de instrumentos do mercado de capitais, o banco conseguiu chegar na ponta, estruturar projetos de infraestrutura, por exemplo. Ao invés de conceder o crédito, ele organiza o projeto, ajudar em privatizações, ajuda em concessões”, disse Vinicius Carrasco.

Vale lembra ser necessário propostas de políticas fiscais “críveis” para a economia, algo que poderia auxiliar a conter as expectativas de inflação e, consequentemente, diminuir a atual taxa básica de juros.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Idosos que pegaram Covid têm chance maior de desenvolver Alzheimer

PRÓXIMO

AO VIVO: Assista agora sabatina do presidente Jair Bolsonaro no programa do Ratinho

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se