A Lava Jato acabou, mas as investigações da suposta roubalheira dos governos do PT seguem no Panamá, estimuladas pelos Estados Unidos. A juíza panamenha Baloisa Marquínez interrogou envolvidos na denúncia de que a Odebrecht, financiada pelo BNDES, dava boa vida às quatro amantes do ex-presidente Ricardo Martinelli. André Rabello, ex-diretor da empreiteira pagava contas e cartões das amantes, conhecidas pelos codinomes Periquito 1, Periquito 2, Periquito 3 e Periquito 4.
De onde saía
Rabello usava dinheiro desviado das obras do metrô da Cidade do Panamá (US$1 bilhão) e da via Madden-Colón (US$152,8 milhões).
Dinheiro na veia
O governo Lula criou programa esperto para o BNDES: financiava aqui obras para serem executadas pela Odebrecht no exterior, sem licitação.
Banco da farra
Foram abertas no banco PKB as contas que a Odebrecht usava para garantir o luxo das “periquitos” a serviço do ex-presidente Martinelli.
Lugar merecido
O panamenho também passou uma temporada em cana, mas em Miami, acusado de usar dinheiro público para espionar 150 pessoas.
Coluna Cláudio Humberto, no Diário do Poder