O estudante Augusto Lima Teixeira Barbosa (foto em destaque), 20 anos, precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Alvorada, na Asa Sul, após ser espancado. A agressão ocorreu na madrugada dessa sexta-feira (9/9), próximo ao Complexo Fora do Eixo, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). A família afirma que os agressores são seguranças do evento.
Em entrevista à coluna Na Mira, Anna Luiza Lima, mãe de Augusto Barbosa, explicou que o filho estava em uma confraternização se despedindo de um amigo, que vai se mudar para Recife.
“Ele foi empurrado por seguranças. Tirou satisfação, perguntou o motivo. O segurança não gostou do questionamento e, na saída, antes de ir embora, chamou mais seis pessoas da equipe e foram atrás dele. Foi uma tentativa de homicídio. O espancaram com chutes, principalmente na cabeça”, desabafou.
Anna Lima detalhou que o jovem não morreu engasgado com o próprio sangue porque um amigo, que ficou para trás, o socorreu. “Essa pessoa virou o corpo dele. Augusto estava engasgando e o amigo chamou a ambulância. Ele levado ao Hospital de Base, onde passou por exames de tomografia. Está com várias fraturas na face, no nariz e coágulos no cérebro”, completou.
Ainda durante a sexta-feira, o paciente foi transferido para o Hospital Alvorada, onde permanece em observação na UTI. O estudante está consciente, mas não lembra o que aconteceu. Um boletim de ocorrência foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia (área central).
Os familiares tentam recuperar os arquivos gravados pelo jovem no momento da confusão. Segundo a mãe, o aparelho ficou completamente destruído. “Sete contra um. Todos fortes. Meu filho é alto, mas vem franzino. Nada justifica essa maldade. Vamos atrás da justiça”, concluiu.
Por meio das redes sociais, o Complexo Fora do Eixo emitiu um comunicado e afirmou que a agressão não ocorreu dentro do local. Confira a íntegra da nota:
“Em atenção ao ocorrido na madrugada da última sexta-feira, 09/09, informamos que as desavenças não aconteceram no Complexo Fora do Eixo e nem nos arredores do estabelecimento. A confusão se deu por volta das 05h40, momento em que a casa já se encontrava fechada.
Frisamos ainda que por ter acontecido mais ao final da rua e não em frente ao Complexo, infelizmente nossas câmeras não captaram o momento da agressão.
Estamos à disposição da família e da polícia civil para elucidar os fatos e para que os culpados sejam identificados e responsabilizados.
Somos veementemente contra qualquer forma de agressão e violência. Seguimos na torcida para que tudo seja prontamente esclarecido e pela rápida recuperação da vítima.”
Créditos: Metrópoles.