O meio-campista Lucas Moura, do Tottenham, voltou a apoiar publicamente a candidatura de Jair Bolsonaro (PL). Quatro anos depois de ter declarado voto no então candidato do PSL nas eleições de 2018, o ex-São Paulo reafirmou sua posição com relação ao atual presidente. A declaração foi dada em entrevista ao podcast ‘Cara a Tapa’, de Rica Perrone.
“Sou um cara conservador, de direita, que defende os princípios cristãos, família… E acho que não tem como fugir. Primeiro que não vejo nenhum candidato ideal, estamos longe disso, mas não temos como negar que Bolsonaro é um cara que mais se aproxima do que acredito, da ideologia que eu acho que é correta para o nosso país”, declarou o jogador.
Na sequência, Lucas fez críticas ao ex-presidente Lula, principal adversário de Bolsonaro no pleito deste ano. “O outro lado, Lula defende praticamente tudo que sou contra. Ideologia de esquerda, socialismo, no mais alto nível o comunismo. Então é um retrocesso, acho que não tem nada diferente entre nazismo e comunismo e acho que não podemos voltar nesse retrocesso. Sem contar os casos de corrupção”, opinou. A informação é do Portal UOL.
O ex-jogador do São Paulo acrescentou que tem que votar “em quem mais se aproxima” de suas convicções, embora afirme que não concorda inteiramente com Bolsonaro. “Discordo de várias coisas que ele faz e fala, tenho muitas críticas a fazer. Mas defender Lula acho que é praticamente impossível. Tenho que ir em quem eu acho que mais se aproxima”, completou.
Repetindo 2018
Ao ser questionado por Rica Perrone sobre seu posicionamento político, Lucas começou relembrando das últimas eleições. “Não tenho problema [em falar], a minha opinião política é muito clara, acho que todo mundo já sabe”, introduziu. “Tomei muita porrada em 2018 quando eu nem me posicionei claramente, só curti alguns posts aqui e ali e já veio porrada”, continuou.
Na ocasião, o jogador usou o Twitter para se posicionar a favor de Bolsonaro depois que o então candidato sofreu o atentado em Juiz de Fora. O apoio declarado repercutiu na Inglaterra e fez com que o Tottenham atuasse para blindá-lo.
“A gente vive em uma democracia e as diferenças de ideias contribuem para a gente crescer. Vivíamos um momento em que não era tão necessário a gente se meter nisso, até porque não tínhamos redes sociais, não sabíamos como era. Hoje não, é diferente, somos bem informados”, disse.