Revista Oeste fez um levantamento com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
Comparando os dados de junho de 2021 com os de junho de 2022, a taxa de desemprego caiu mais no Brasil que em todas as nações do G7 — Bloco de países formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Oeste fez um levantamento sobre o período com informações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, a queda atingiu 4,9 pontos porcentuais (p.p.) entre junho dos dois anos, conforme os dados IBGE. Ao mesmo tempo, a redução média nos países do G7 foi 1,49 p.p., segundo a OCDE. O melhor desempenho entre os 7 ficou para o Canadá: 2,7. Na sequência aparece EUA (2,4), Itália (2), Reino Unido (1), Alemanha (0,7), França (0,4) e Japão (0,3).
Os dados mais recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostram que o Brasil tem 100 milhões de trabalhadores empregados, entre vagas formais e informais.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 42 milhões de brasileiros estavam em vagas de empregos formais em agosto de 2022. No mesmo mês em 2021, eram 39,4 milhões. Ou seja: o crescimento nesse intervalo chegou a 2,6 milhões de postos.
Em agosto 2022 a quantidade de trabalhadores em vagas formais ficou ainda maior no Brasil: 42,6 milhões. Os novos postos surgem em meio a melhora das perspectivas de crescimento da economia e a redução da inflação brasileira.
Publicado nesta quinta-feira, 29, o mais recente Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central projeta que Índice de Preços ao Consumidor Amplo feche em 5,8% em 2022. A edição anterior projetava o reajuste em 8,8%. Além disso, o documento trouxe uma nova previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto, revisando a expansão de 1,7% para 2,7%.