O Ministério da Defesa negou a informação segundo a qual os militares vão realizar uma apuração paralela das urnas eletrônicas durante as eleições deste ano, como havia noticiado o jornal Folha de S.Paulo. A pasta endossou posicionamento emitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ocasião.
“Militares não solicitaram qualquer permissão de acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos Tribunais Regionais Eleitorais”, informou a Defesa, em nota. No documento, o órgão reafirma que a apuração dos votos é “competência da Justiça Eleitoral”.
Segundo o ministério, o governo “não demanda exclusividade e tampouco protagonismo em nenhuma etapa ou procedimento da fiscalização do sistema eletrônico de votação“. De acordo com a Defesa, a atuação das entidades no processo eleitoral é pautada pela “estrita observância da legalidade”.