Goldman Sachs, JPMorgan e Citigroup ressaltam que o país favorece investimentos e aplicações em taxas de juros
O Brasil é a melhor aposta na América Latina, dizem analistas do Goldman Sachs, do JPMorgan e do Citigroup. No próximo ano, o país vislumbra a hipótese de registrar quedas contínuas nas taxas de juros.
As taxas de juros futuros do Brasil estão em uma tendência de queda à medida que a inflação desacelera. A alta nos preços está ficando para trás, como mostra a agência de notícias Bloomberg.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), principal indicador de inflação do país, desacelerou pelo segundo mês seguido em agosto. A maioria dos economistas acredita que o IPCA continuará a cair, sobretudo em razão dos cortes dos impostos sobre os combustíveis.
A curva de juros no Brasil projeta mais de 2,7 pontos porcentuais em cortes no próximo ano. Isso significa deixar para trás os 11,75 pontos estabelecidos pelo Banco Central desde o início de 2021.
O Citigroup tem dito aos clientes para que apliquem juros no Brasil, com vencimento em janeiro de 2025. O JPMorgan e o Goldman Sachs aprovam medidas similares. Os profissionais desses bancos avaliam que vale a pena ficar com alocação acima da média no país, a despeito de quaisquer riscos associados às eleições presidenciais de outubro.