Em um mundo cada vez mais virtual, quase tudo o que envolve o nosso cotidiano está diretamente ligado à internet. E com a economia não é diferente, já que para efetuar uma compra, um pagamento ou até mesmo uma negociação nos dias de hoje, é necessário ter somente um celular na mão.
Os pagamentos eletrônicos instantâneos, conhecidos como Pix, tornam-se a cada dia mais rotineiros, facilitando a vida do cidadão brasileiro de várias formas, e consequentemente diminuindo filas e custos.
Pensando em facilitar ainda mais essas operações, o Banco Central deu início aos testes da moeda digital brasileira. Trata-se do Real Digital, uma espécie de extensão da moeda física validada pelo BC, que foi criada com o intuito de tornar ainda mais fáceis as transações financeiras, sem a necessidade de utilizar as velhas células convencionais.
O intuito do projeto é incluir ainda mais consumidores na nova modalidade do mercado financeiro, dentro da economia digital, além de baratear os custos bancários.
No entanto, para entender melhor, primeiro é necessário compreender que o Real Digital não se trata de uma criptomoeda. A moeda digital brasileira terá a mesma cotação frente a outras moedas. Além disso, é assegurado que o usuário tenha segurança jurídica, cibernética e de privacidade ao operar com o novo recurso.
Para utilizar o Real Digital, emitido pelo Banco Central, será necessário ter uma carteira digital e, diferente do que acontece com o dinheiro físico, as demais instituições não poderão emprestar estes recursos a terceiros.
Entretanto, o Real Digital poderá ser usado nas mesmas atividades que o real físico, como por exemplo, pagar uma conta no supermercado. E esse é outro ponto que diferencia a modalidade da criptomoeda, pois essa atividade ainda não é permitida com a mesma.
Segundo o coordenador do Real Digital do Banco Central, Fábio Araújo, a implementação da rede 5g ajudará bastante esse tipo de tecnologia. Na visão dele, ao aumentar a agilidade e diminuir os custos, abrem-se portas para novos negócios, e podemos ter como exemplo o Pix.
Créditos: Capitalist.