Com o objetivo de tentar reduzir a rejeição na esfera bolsonarista, o ex-juiz Sergio Moro, candidato a senador pelo Paraná, pediu ao ministro Paulo Guedes, da Economia, que gravasse um vídeo de apoio à sua campanha, o que ele negou a fazer.
Segundo o blog da jornalista Ana Flor, do G1, aliados do chefe do executivo viram o pedido como uma possível sinalização de que Moro pudesse apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno. Ainda assim, Guedes recusou o convite, para não se indispor com Bolsonaro e com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fontes próximas ao ministro relataram que Guedes ao recusar brincou e disse : “Use o da reunião”, se referindo à reunião em que Moro acusou Bolsonaro de suposta interferência na PF.
Moro saiu do governo, depois de ser um grande aliado de Bolsonaro, acusando o presidente de interferir na Polícia Federal. Em março deste ano, a Polícia Federal disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) não ter encontrado indícios de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha cometidos crimes no caso em que foi acusado de interferir na instituição.
“Concluímos que, dentro dos limites da investigação, no âmbito da esfera penal, não há nos autos. elementos indiciários mínimos de existência de materialidade delitiva imputada ao senhor presidente da República Jair Bolsonaro”, disse a PF.