Se havia alguma dúvida sobre o rumo que Gustavo Petro seguiria em seu governo, ela se desfez ontem à noite com o anúncio da dispensa de 52 generais — 24 da Polícia Nacional, 16 do Exército, 6 da Marinha e 6 da Aeronáutica. Segundo o presidente colombiano, a medida se fez necessária para buscar o que ele chama de “paz total”.
A nova política de segurança, que parece inspirada na cartilha chavista, inclui o fim das operações antidrogas e do serviço militar obrigatório, além do desmonte do aparato de inteligência e da transferência da polícia do Ministério da Defesa para a pasta da Justiça, com a desmilitarização de seus efetivos.
Paralelamente, senadores que integraram as Farc também apresentaram recentemente um projeto para a criação de “guardas camponesas”, modelo apoiado por Petro e que lembra a Milícia Nacional Bolivariana, criada por Hugo Chávez.
Agora, é só esperar a chegada dos consultores cubanos.