O número de chaves cadastradas no Pix já é maior que o dobro da população brasileira. Conforme divulgado pelo Banco Central (BC), até 31 de julho foram registradas mais de 478 milhões de chaves, número duas vezes superior ao de 214,9 milhões de habitantes do país.
Cerca de 95% das chaves pertencem a pessoas físicas. O tipo preferido é o aleatório, combinação de letras e números usada por 39,8% dos usuários. Há mais de 190 milhões de chaves aleatórias. Em seguida, aparece o CPF (22,7%), o número de celular (21%) e o e-mail (14,7%).
Lançado em 2020 pelo Banco Central, o Pix surgiu para agilizar as transações financeiras ao permitir transferências instantâneas e gratuitas. Para completar as transações, os usuários precisam informar a chave Pix da pessoa que vai receber o dinheiro, que pode ser justamente o número de celular, CPF, e-mail ou a combinação de letras e números.
Adesão
A quantidade de operações via Pix também supera outros meios, como cartão pré-pago, transferência interbancária e débito direto. Nas compras online, o sistema alcançou o boleto e se tornou o segundo meio de pagamento mais usado no e-commerce.
Somente em julho, o Pix movimentou R$ 933 bilhões em mais de dois trilhões de transações. O recorde de operações feitas em apenas um dia aconteceu no último dia 5, quando o BC registrou quase 90 milhões, responsáveis por movimentar R$ 53,1 bilhões. Em comparação a esse total, a adesão às modalidades Pix Saque e Pix Troco, lançadas em novembro de 2021, ainda é baixa, mas segue crescendo. Em julho, ambas somaram 270 mil operações.
Por meio das funcionalidades, os usuários podem sacar dinheiro vivo em estabelecimentos como padarias, mercados e outros sem a necessidade de ir até um caixa eletrônico. Cada a cada loja decidir pela implementação de ambas as modalidades, apenas uma ou nenhuma.