Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como candidato a deputado federal em São Paulo, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Eduardo Cunha apresentou crescimento de patrimônio em relação a última eleição em que participou. O ex-presidente da Câmara conseguiu multiplicar seus bens em pouco menos de nove vezes nos últimos oito anos, desprezando a correção pela inflação do período.
Mesmo com mandato cassado em 2016 e um período na prisão, Cunha conseguiu preservar seu padrão financeiro. Segundo registros de candidaturas do TSE, o ex-deputado federal apresentou patrimônio total de R$ 14.106.214,01.
Em 2014, quando se elegeu para a Câmara pelo MDB do Rio de Janeiro, Cunha havia apresentado patrimônio de R$ 1.649.226,10.
Cunha teve o mandato cassado em setembro de 2016, por quebra de decoro parlamentar, em razão de ter mentido sobre a existência de contas na Suíça. Na oportunidade, foram 450 votos a favor, dez contra e nove abstenções.
Alguns meses depois, o ex-parlamentar tornou-se alvo da Operação Lava Jato. Cunha então foi preso em 2016 pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O político cumpriu pena inicialmente em Curitiba (PR). Em março de 2020, a Justiça permitiu que o ex-deputado ficasse em prisão domiciliar, devido à pandemia da covid-19.