A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) tem 24 deputados, e dos 18 que tentarão ser reeleitos em outubro, 14 tiveram aumento em seus patrimônios. O reajuste mais expressivo foi de R$ 1.040.000, e a maior redução foi de R$ 181.795,80 (veja os detalhes no infográfico abaixo). A comparação foi feita pelo R7 com base nos bens declarados pelos próprios candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2018 e 2022.
Os bens declarados em 2022 variam de R$ 1,2 mil, no caso do distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos), até R$ 8,1 milhões, de Agaciel Maia (PL). Já Roosevelt Vilela (PL) teve o maior aumento no patrimônio na legislatura: R$ 1 milhão a mais nos quase quatro anos de CLDF.
Dos R$ 8.115.727,93 declarados por Agaciel em 2022, R$ 6,2 milhões estão em aplicações e investimentos. Em 2018, o parlamentar declarou R$ 8.247.332, valor R$ 131,6 mil menor do que o deste ano.
O segundo maior patrimônio declarado é o de Eduardo Pedrosa (União Brasil), com R$ 2.800.276,52 milhões. Do total, o parlamentar registrou R$ 1,6 milhão, a maior parte como “título de clube e assemelhado”. Pedrosa, quando se elegeu em 2018, tinha declarado, R$ 2.856.842,12, um valor R$ 56.565,60 menor que o registrado junto ao TSE este ano.
O terceiro parlamentar com o patrimônio mais rico é Roosevelt Vilela (PL), sendo R$ 1,9 milhão atribuído a uma casa. Em 2018, o parlamentar declarou R$ 950.000, sendo R$ 800 mil também de uma residência.
Além de Agaciel e Pedrosa, outros dois parlamentares também apresentaram queda nas declarações junto ao TSE este ano em relação à 2018. Reginaldo Sardinha (PL) foi quem teve a maior redução: R$ 181.795,80. Foi de R$ 418.233,78 em 2018 para R$ 236.437,98 em 2022.
Na primeira declaração, o distrital tem a maior parte do patrimônio (R$ 118.750) registrado como “outros bens e direitos”. Na mais recente, o valor mais alto (R$ 62.269,35) é atribuído a um veículo, e outros R$ 42.724,73 são referentes a um apartamento.
Delmasso, que declarou o menor valor entre os distritais este ano (R$ 1.250 em “quotas ou quinhões de capital”), tinha, em 2018, R$ 11.682,47, sendo a maior parte (R$ R$10.101) registada como “fundo de investimento”. A redução foi de R$ 10.432,47.
Créditos: R7.