Egberto Caliani foi atingido no rosto e teve de passar por duas cirurgias, mas segue estável. Suspeitos ainda não foram identificados
Imagens de câmeras de segurança da rua Padre Paulo Canelles, na Vila Dalva, zona oeste de São Paulo, onde ocorreu o assalto a tiros contra o repórter Egberto Caliani, no domingo (14), mostram que ele e o companheiro estão sendo seguidos pelos suspeitos, até o momento em que se aproximaram de casa.
Vítima trabalhava na Record TV de São José do Rio Preto (SP), mas saiu para dar aulas em faculdade
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
A vítima reduz a velocidade do veículo, momento em que dois homens em uma moto a abordam. O suspeito que estava na garupa desce e, armado, ameaça Egberto. Os dois parecem discutir, e o homem chega a inclinar o corpo inteiro pela janela do carro para também roubar os pertences do companheiro do repórter, sentado a seu lado.
Após a ação, que durou menos de um minuto, o suspeito atira no motorista, volta para a moto e foge. Mesmo ferido, Egberto ainda tenta dirigir o carro, mas perde os sentidos e bate em um poste. Nesse momento, o companheiro dele desce do carro, desesperado, e pede socorro.
Vizinhos escutaram o barulho dos disparos e da colisão do veículo. Alguns chegaram a sair de casa para tentar ajudar e chamar o resgate.
Egberto foi baleado no rosto. Ele passou por duas cirurgias no Hospital das Clínicas, onde está internado, e segue estável. Jornalista há 18 anos, ele atualmente trabalha como professor na rede pública do estado de São Paulo.
A dupla, que usava capacete no momento do crime, não foi identificada. O caso foi registrado no 51º DP (Butantã), onde é investigado.