Para vice-presidente, ação contra bolsonaristas nesta terça-feira (23), autorizada por Alexandre de Moraes, “institui o crime de pensamento”
Hamilton Mourão (foto) criticou nesta terça-feira (23) a operação da Polícia Federal, autorizada por Alexandre de Moraes, contra empresários bolsonaristas por supostamente terem escrito mensagens golpistas em um grupo de WhatsApp, informa o Estadão.
“A meu ver, uma atitude arbitrária e que institui o crime de pensamento. A defesa da democracia não pode significar a morte da mesma”, afirmou o general, que é candidato ao Senado no Rio Grande do Sul pelo Republicanos.
A operação realizada pela PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários. Moraes também ordenou quebra dos sigilos bancários e bloqueio das contas bancárias dos alvos.
Na noite de segunda (22), antes de a operação ser deflagrada, Mourão já havia criticado o ministro do STF pela forma como ele conduz o inquérito dos atos antidemocráticos.
“Ele é o ofendido, ele é o investigador, ele é o denunciador e ele será o julgador. Ou seja, todo o devido processo legal está rasgado nisso aí. Não adianta alguém querer convencer a gente de que isso está correto”, disse o vice-presidente durante live.