Alvo de uma ação da Polícia Federal (PF)por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes na manhã desta terça-feira (23), o empresário Luciano Hang se posicionou nas redes sociais sobre o caso.
Hang entrou na mira da Justiça depois de o site Metrópoles publicar mensagens em que Hang e outros empresários supostamente teriam defendido um golpe de Estado, caso o Lula (PT) vença as eleições neste ano.
Além de Hang, foram alvos da operação a mando de Moraes os empresários José Isaac Peres (Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Serra), Meyer Nirgri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii), e Afrânio Barreira (Coco Bambu). Os mandados são cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina.
Confira a declaração completa de Hang:
“1- Tem um ditado que diz: se você rasga um travesseiro de penas e começa a sacudir, as penas voam e você nunca mais consegue reuni-las novamente. Quando uma mentira é contada sobre você, mesmo depois de desmentida, nem sempre a verdade se restabelece para todos. Hoje,
2- fui tratado novamente como um bandido! Estava trabalhando, às 6h da manhã, na minha empresa, quando a Polícia Federal chegou, claramente constrangidos. Uma matéria fora de contexto e irresponsável me colocou nessa situação. Por causa dela, uma narrativa e uma mentira foram
3- criadas. Eu nunca falei sobre golpe, minha fala em determinado grupo de whatsapp foi a seguinte: “Mais 4 anos de Bolsonaro, mais 8 de Tarcísio e aí não terá mais espaço para esses vagabundos”, me referindo aos maus políticos deste país. Sempre defendi a democracia, a liberdade
4- de expressão e opinião. Estou tranquilo, porque não tenho nada a temer e estou com a verdade ao meu lado. Agora, corro o risco de perder minhas redes mais uma vez. Um absurdo, baseado em uma informação distorcida e falsa. Em conversa com o Jornalista Guilherme Amado, do
5- Metrópoles, autor da matéria que estão usando como base para essa operação, admite que eu nunca falei sobre golpe”.