A ex-presidente Dilma Rousseff aceitou ir à cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao ser informada de que não ficaria ao lado de Michel Temer.
Após receber o convite, feito por Moraes, Dilma chegou a manifestar a aliados a preocupação de ter que se sentar ao lado de Temer, que considera artífice do seu impeachment em 2016.
A assessoria dela, então, procurou o cerimonial do tribunal, que explicou que, pelo protocolo, já não ficariam próximos porque o critério é o de antiguidade, alternando os lados.
A regra diz o seguinte: o ex-presidente mais antigo (José Sarney) fica ao centro. À sua direita, é posicionado o segundo mais antigo (Lula) e, à sua esquerda, o terceiro mais antigo (Dilma). O quarto mais antigo (Temer) fica à direita do segundo (Lula).
Antes da cerimônia, as autoridades que chegavam eram levadas para a Sala de Togas para aguardar a entrada no plenário. Lá, porém, tampouco se esbarraram. Temer conversou com Lula, mas ele e Dilma nem se cumprimentaram.