O Ministério das Relações Exteriores de Cuba anunciou na sexta-feira (26) que organizou um encontro com especialistas norte-americanos da EPA (Agência de Proteção Ambiental) para discutir a limpeza das áreas afetadas pelo incêndio em uma refinaria de petróleo de Mantanzas.
Os especialistas se reuniram virtualmente na última quarta-feira (24) com uma delegação formada por especialistas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba e do Instituto de Recursos Hidráulicos. Durante a reunião, foram abordadas as principais tarefas a serem realizadas na região Mantanzas.
Segundo o ministério das Relações Exteriores, o encontro ocorreu em um ambiente “profissional e profícuo”. Foi solicitado à EPA uma avaliação das ações já realizadas e o acesso às técnicas e procedimentos mais modernos utilizados pela agência em acidentes do tipo.
O fogo na refinaria começou na noite de 5 de agosto, resultado da queda de um raio sobre um tanque de armazenamento de combustível. No dia seguinte, o incêndio chegou ao 2º tanque. Este estava totalmente preenchido (com 52.000 metros cúbicos de petróleo bruto) e acabou explodindo. Ao menos uma pessoa morreu e 121 ficaram feridas.
Com a ajuda do México e da Venezuela, bombeiros e trabalhadores conseguiram apagar o fogo do 1º tanque no 3º dia de incêndio. O 2º permaneceu em chamas, que se alastraram para outras estruturas.
Autoridades do país descreveram o incêndio como o pior da história de Cuba. Segundo a Reuters, 40% das principais instalações de armazenamento de combustível da ilha foram destruídas. O fogo ainda causou apagões maciços.
Matanzas é o maior porto de Cuba para receber petróleo bruto e importações de combustíveis. O petróleo, o óleo e o diesel são armazenados em 10 tanques e usados principalmente para gerar eletricidade na ilha. As autoridades não disseram quanto combustível foi perdido.
Créditos: Poder 360.