Muitos torcedores e fãs do futebol se orgulham em terem visto craques como Pelé, Zico, Romário, Ronaldo e Neymar jogando. Afinal, é comum um torcedor dar os créditos de uma conquista histórica ou de uma vitória inesquecível apenas aos atacantes, esquecendo um dos jogadores mais importantes: O goleiro.
Com suas defesas impressionantes, muitas vezes eles garantiram os títulos de seus clubes, e até mesmo da seleção, através de defesas de pênaltis ou cobranças de falta. Confira a seguir os melhores goleiros brasileiros de todos os tempos.
A seguir: Para uns ídolo, para outros, uma “forçada de barra” Confira:
Marcos
Vamos começar logo com uma polêmica: Marcos Roberto Silveira Reis, que chegou ao Palmeiras em 1992, é bom mesmo? Só em 1999, durante a Copa Liberadores da América ele se tornou titular. O jogador ganhou o apelido de São Marcos após as defesa do chute de Marcelinho Carioca na disputa de pênaltis contra o Corinthians
Ele foi o goleiro titular da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 2002 sendo o único jogador da Seleção a não ser substituído em toda a competição pelo técnico Felipão, mas dizem que foi um “afago” do treinador já que ele atravessava uma má fase e o Palmeiras vinha mal e até acabou rebaixado naquele ano.
A alcunha é atribuída ao jogador Brito, que ao ver Geraldo chegando ao Club de Regatas Vasco da Gama com suas roupas simples, teria lhe chamado de Mazzaropi, nome de um humorista famoso na época e que se vestiria daquela maneira. Ah sim, ele é o detentor do recorde mundial ficando 1816 minutos sem levar gols.
Dida
O goleiro Nelson de Jesus da Silva começou a ganhar as graças dos fãs de futebol ao conquistar o tricampeonato brasileiro pelo Corinthians, quando na semifinal, defendeu dois pênaltis batidos pelo craque Rai.
Só que Dida fez história no Milan, time que defendeu por 10 anos e onde hoje é treinador. Lá ele conquistou a Super Copa Européia de 2003 e 2007, a Liga dos Campeões de 2002/03 e 2006/07, e o Mundial de Clubes da FIFA em 2007. Dida defendeu a seleção brasileira de 1995 a 2006.
Gilmar
Gylmar dos Santos Neves ficou mais conhecido como Gilmar e além de ser bicampeão mundial pela seleção brasileira, é considerado até os dias atuais um dos melhores de todos os tempos em sua posição, por ter jogado em times lendários como o Corinthians da década de 50, o Santos da década de 60 e na Seleção
Possui o privilégio de ter sido “campeão de tudo”, devido ao fato de ter ao menos um título em cada competição que disputou.
A seguir. Mais um Gilmar que defendeu a camisa canarinho.
Gilmar
Gilmar iniciou sua carreira no Internacional, em 1978, tendo feito parte do elenco colorado, tetra-campeão gaúcho de 1981 a 1984. Em 1985, transferiu-se para o São Paulo FC, aonde logo se firmou na posição de goleiro titular. Naquele mesmo ano, sagrou-se campeão paulista e, um ano mais tarde, conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro.
Cantareli
Antônio Luís Cantareli, curiosamente nasceu em Além Paraíba, a mesma cidade de seu arquirrival, o goleiro Mazzaropi, do Vasco. Ele defendeu o Flamengo durante praticamente toda sua carreira, tendo somente uma rápida passagem pelo Náutico, em 1983.
Raul Plassmann
Raul Guilherme Plassmann, depois que parou de jogar, se tornou comentarista esportivo. Apesar de ter brilhado, tanto no Cruzeiro, como no Flamengo, disputou somente 17 partidas pela Seleção Brasileira, entre 1975 e 1980.
Zétti
Armelino Donizetti Quagliato ficou mais conhecido como Zetti. Atualmente é treinador, mas está sem clube. Estreou no Palmeiras na derrota para o São Bento por 1–0, mas nesse mesmo jogo deu início a uma seqüência de 1238 minutos sem sofrer gols, a décima mais longa do mundo, que só seria interrompida pelo zagueiro Luís Pereira, do Santo André.
Júlio César
Júlio César Soares de Espindola, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira no ano de 2002, em 2003 foi convocado para a Copa das Confederações para ser reserva de Dida. Estreou como titular no ano seguinte, contra o Chile na Copa América de 2004.
Diego Alves
Diego Alves Carreira se tornou o recordista de pênaltis defendidos na história do Campeonato Espanhol. Ao evitar o gol no pênalti de Alexander Szymanowski, do Leganés, ele ultrapassou Andoni Zubizarreta como o maior pegador de penalidades da história do torneio, com 17 defesas em 39 cobranças
Waldir Peres
Waldir Peres de Arruda é considerado um dos mais importantes goleiros do futebol brasileiro. Defendeu o São Paulo de 1973 a 1984 e a Seleção Brasileira em três Copas do Mundo (1974, 1978 e 1982). Jogou nas décadas de 1970 e 1980, e foi considerado em boa parte desse tempo um dos melhores goleiros do Brasil.
Manga
O pernambucano Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga foi, segundo a crítica especializada, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro. É o jogador brasileiro que tem o recorde de participação em edições na Copa Libertadores.
Alisson
Alisson Ramses Becker, atualmente joga pelo Liverpool e foi o goleiro mais caro da história do futebol custando ao clube inglês 72,5 milhões de euros, mas poucos meses depois seu recorde foi superado por Kepa Arrizabalaga.
Cássio
Juntando a experiência de 32 anos de idade sendo 8 de Corinthians com uma qualidade técnica primorosa, Cássio Ramos é provavelmente o maior pegador de pênaltis da atualidade. Essa é apenas uma característica de muitas do goleiro, que tem a seu favor dois títulos brasileiros, uma Libertadores e um Mundial.
Deyvison
E como nem só de passado vive o futebol brasileiro, as novas gerações nos trarão surpresas que pelo visto serão muito boas. Taí o Deyvison Silva que faturou o campeonato carioca série B2 de 2017 defendendo o time do Angra dos Reis, um belo exemplo das futuras gerações de craques que estão chegando por aí.
Taffarel
Pela Seleção Brasileira, Taffarel tem o maior número de jogos de um goleiro da história. Foram 123 aparições, com 113 jogos pela seleção principal. Faturou a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul 1988. Jogou também as Copas do Mundo de 1990 na Itália, 1994 nos Estados Unidos e 1998 na França. Seu grande ápice na Seleção Brasileira foi a campanha rumo ao título na Copa do Mundo de 1994, defendendo a cobrança de Daniele Massaro na disputa por pênaltis contra a Itália em plena final. Também disputou a final de 1998, perdida para a França, após defender dois pênaltis na disputa por pênaltis na semifinal contra a Holanda
Rogério Ceni
Rogério Ceni é o jogador que mais vestiu a camisa de um clube na história do futebol mundial, batendo o recorde com 1117 partidas, superando Pelé, que vestiu a camisa do Santos em 1116 jogos.
Félix
Félix Miéli Venerando, mais conhecido como Félix, foi campeão com a lendária Seleção Brasileira de Futebol no Copa do Mundo FIFA de 1970.
Carlos
Carlos Roberto Gallo começou a carreira na Associação Atlética Ponte Preta em 1975, aos 19 anos. Na Seleção Brasileira, foi reserva na Copa do Mundo FIFA de 1978. Testado como possível titular no período de 1980 a 1981, foi terceiro reserva na Copa do Mundo FIFA de 1982. A partir de 1984, tornou-se titular absoluto do gol brasileiro, participando da Copa do Mundo FIFA de 1986 com destaque.
Leão
Famoso por seu temperamento explosivo, o goleiro colecionou títulos enquanto esteve no Palmeiras, entre eles os paulistas de 1972, 1974 e 1976, e os brasileiros de 1972 e 1973. Jogou 105 vezes pela seleção, sendo titular de 1971 a 1979. Foi reserva do grande Félix na Copa de 70 aos 20 anos de idade, e titular nas Copas de 74 e 78, permanecendo 457 minutos sem levar gols.
Barbosa
Moacyr Barbosa, mais conhecido como Barbosa, é um dos melhores goleiros da história do Vasco da Gama. No time carioca, ele ganhou seis títulos de campeão estadual e um campeonato sul-americano. Apesar disso, ele é mais lembrado por sua participação na derrota da Seleção Brasileira no Copa do Mundo de 1950.
Castilho
Ídolo do Fluminense, Carlos José Castilho defendeu a equipe carioca de 47 até 64, sagrando-se tricampeão carioca, campeão do Torneio Municipal do Rio e vencedor da Copa Rio de 1952. Foram 699 partidas, ninguém jogou tantas vezes pelo Fluminense quanto “Leiteria”. Por conta do seu passado vitorioso no clube, o goleiro tem hoje um busto nas Laranjeiras.
Carlos Germano
Carlos Germano foi personagem marcante da história do Vasco da Gama, onde jogou em 632 oportunidades entre 1990 e 1999. No clube carioca, o goleiro atingiu a incrível marca de 933 minutos sem sofrer gols, entre 24 de novembro de 1991 e 27 de setembro de 1992. Também participou das conquistas do Brasileirão de 1997 e da Libertadores de 1998.
Ronaldo Giovanelli
Com 602 jogos no currículo, Ronaldo Giovanelli é o terceiro jogador que mais defendeu a camisa do Corinthians, perdendo apenas para Wladimir e Luizinho. O ex-goleiro também é considerado, junto com nomes como Rivelino, Sócrates, Wladimir, Neto e Marcelinho Carioca, um dos maiores ídolos da história do clube paulista.
Ederson
Nascido em 17 de agosto de 1993, Ederson é um dos melhores goleiros brasileiros em atividade e reserva imediato de Alisson na Seleção Brasileira. Por isso, ele merece estar nesta lista!
Neto
Apesar de ser reserva no Barcelona, Neto também é um dos melhores goleiros brasileiros em atividade. Revelado pelo Athletico-PR e destaque nas categorias de base da Seleção Brasileira, Neto foi com contradado pela Fiorentina em 2011 por 3,5 milhões de euros. Por lá, o arqueiro ficou até julho de 2015, quando a Juventus o buscou para ser reserva de Buffon. Em 2017, o brasileiro trocou a Velha Senhora pelo Valencia, onde se destacou e foi contratado pelo Barcelona em 2019. Atualmente, disputa posição com o alemão Ter Stegen.
Oberdan Cattani
Falecido em 2014, aos 95 anos, o lendário Oberdan Cattani dedicou 14 temporadas de sua carreira como atleta profissional ao Palmeiras e é até hoje um dos grandes ídolos do clube.
Doni
Revelado pelo Corinthians, Doni passou por Santos e Cruzeiro antes de ser contratado por um clube europeu. No velho continente o goleiro se destacou na Roma e conseguiu emplacar seis temporadas na Itália. Ele ainda teve a chance de fazer parte do elenco do Liverpool, mas foi pouco aproveitado pelo clube inglês, chegando a disputar apenas quatro partidas.
Gomes
Mais um grande goleiro revelado pelo Brasil nos últimos anos. No cenário nacional, Gomes se destacou pelo Cruzeiro, onde ganhou um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e foi bicampeão mineiro.