De acordo com a Mensa Internacional, principal organização que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais, o Brasil é líder em superinteligentes na América do Sul. Ao todo, o país acumula mais de 2 mil pessoas com QI (Quociente de Inteligência) acima da média— medida que expressa o nível de inteligência de um indivíduo.
O Estado de São Paulo lidera o ranking nacional de cidadãos com elevadas habilidades. São 984 superinteligentes espalhadas pelo território. Em seguida, estão Rio de Janeiro, com 229 pessoas, Distrito Federal, com 135, Paraná, com 134, e Minas Gerais, com 131.
No ranking internacional, os EUA ocupam a primeira colocação, com 52 mil pessoas de QI elevado, seguidos do Reino Unido, com 19 mil, e pela Alemanha, com 16 mil. Segundo a Mensa, existem pelo menos 150 mil pessoas com alto quociente de inteligência no mundo.
Para ser considerado superinteligente, o único requisito é possuir QI acima de 98% da população em geral. A alta capacidade intelectual é comprovada por testes referendados de inteligência. Em média, os brasileiros apresentam um QI de 100 pontos, com uma variação de 15 pontos para mais ou para menos.
No Brasil, do total de pessoas com elevadas habilidades, cerca de 70% têm entre 19 e 36 anos. Correspondem a 10% as pessoas entre 13 e 18 anos, mesmo patamar verificado para a faixa etária entre 37 e 45 anos. Somente 5% dos superdotados possuem mais de 45 anos. O membro mais idoso, por sua vez, foi identificado aos 72 anos. O mais jovem, quando tinha 9 anos, em setembro de 2006.