Neste sábado (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a garantir o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em 2023 e afirmou já ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a continuidade do benefício.
“Já conversei com o Paulo Guedes – que eu não falo nada sem conversar com ele, sem conversar com o respectivo ministro. ‘PG’ dá para manter esses R$ 200 a mais no ano que vem?’. Ele falou: ‘dá se fizer isso, isso e isso’. Então vai ser mantido os R$ 600 de Auxílio Emergencial no ano que vem”, disse Bolsonaro, relatando ao jornalista Rica Perrone no programa Cara a Tapa, na internet, um diálogo que teria feito com o ministro da economia. A informação é da CNN Brasil.
Bolsonaro respondeu a uma pergunta de um internauta sobre as falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também hoje, em live com o deputado André Janones (Avante), prometeu a continuidade do auxílio.
Lula disse que o chefe do Executivo acabaria com o benefício após o dia 31 de dezembro e chamou o recente aumento do auxílio de “eleitoreiro”.
Em seu plano de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro se compromete a manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 para o próximo ano. Bolsonaro comparou o Auxílio Brasil com o Bolsa Família, programa de distribuição de renda que vigorou no país durante os governos petistas.
Bolsonaro também criticou os parlamentares do PT que votaram contra a PEC dos Precatórios, medida encontrada pelo governo federal visando abrir espaço no regime fiscal, por meio de uma mudança no cálculo do teto de gastos, para viabilizar a continuidade do Auxílio Brasil.
“Quando nós passamos para R$ 400 de forma definitiva no ano passado, tivemos que negociar os precatórios, porque você tem um teto de gastos, tem que negociar. O PT votou contra a negociação, que impediria [a continuidade] dos R$ 400”, disse o presidente.