O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta terça-feira, 23, a operação da Polícia Federal (PF) em endereços ligados a empresários que supostamente defenderam ações golpistas em um aplicativo de mensagens.
Pacheco afirmou que não tinha conhecimento sobre detalhes da operação contra empresários, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A alegação é que o grupo compartilhou supostos comentários de teor golpista, falando em algum tipo de ação caso Lula (PT) vença as eleições presidenciais deste ano. A conversa aconteceu em um aplicativo de mensagens.
Mesmo sem conhecimento sobre detalhes da operação, o presidente do Senado ofereceu um comentário conceitual sobre contestações à democracia brasileira.
“Qualquer pessoa, independente de ser empresário, famoso ou não, toda pessoa que prega retrocesso democrático, volta da ditadura, está totalmente equivocada, é uma traição à pátria, e isso tem que ser rechaçado e repudiado com veemência pelas instituições”, comentou o senador mineiro.
“Por outro lado, a nossa democracia está tão assimilada pela sociedade e pelas instituições, que esses arroubos não geram um risco concreto à nossa democracia. São declarações infelizes que devem ser rechaçadas.”