Policial foi alvo de críticas do PT por ter escoltado Lula ao velório do neto portando um fuzil e com o símbolo da SWAT na farda
Danilo Campetti, o agente da Polícia Federalque causou polêmica ao escoltar o ex-presidente Lula (PT) em 2019 portando um fuzil, registrou candidatura nas eleições deste ano.
O policial concorre a uma vaga de deputado estadual em São Paulo pelo Republicanos. A sigla, aliada de Jair Bolsonaro (PL), tem o ex-ministro Tarcísio de Freitas como candidato ao governo paulista.
Em suas redes sociais, Campetti se declara como apoiador de Bolsonaro. O agente da PF também faz questão de comemorar o fato de ter auxiliado na prisão de Lula, em abril de 2018.
O policial é lembrado, porém, por aparecer ao lado do petista no ano seguinte. Em março de 2019, Campetti escoltou o ex-presidente ao velório do neto em São Bernardo do Campo (SP).
Na época, lideranças do PT reclamaram do policial estar portando ostensivamente um fuzil e utilizando um símbolo da SWAT, a polícia de elite dos Estados Unidos.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), chegou a pedir na ocasião que a corregedoria da Polícia Federal apurasse a conduta do agente.
Em 2019, Lula estava preso em Curitiba por causa da condenação da Lava Jato e deixou o cárcere para participar do velório de seu neto, Arthur, que tinha apenas 7 anos e faleceu devido a uma meningite.
Além disso, Campetti participou também da condução coercitiva de Lula, em 2016, e da prisão do ex-presidente petista. Ele também esteve na ação que prendeu o ex-presidente Michel Temer, em 2018.
Ele disse que usará sua atuação nas ações como mote em sua campanha. “Durante a campanha o mote principal será esse”, afirmou.