A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) em segundo turno a PEC dos Benefícios. A proposta de emenda à Constituição cria R$ 41,25 bilhões em despesas excepcionais destinadas ao pagamento de uma série de benefícios sociais e econômicos, com duração até 31 de dezembro e beneficiará diretamente milhões de cidadãos necessitados.
Logo após a aprovação em primeiro turno, os deputados votam a quebra do interstício, o intervalo de cinco sessões exigido pela legislação para que o outro turno possa ser apreciado. No Senado, a PEC teve as duas votações feitas no mesmo dia, com minutos de diferença.
A votação da PEC das Bondades começou na terça-feira, 12, mas teve a sessão interrompida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) por causa de pane nos sistemas de votação e de internet da casa. Por volta das 11h, Lira reabriu a sessão para a votação da PEC. Depois de muita reclamação da oposição, ele encerrou a sessão e convocou uma nova, dessa vez liberando a votação a distância, isto é, sem necessidade de registro biométrico — o que pode ajudar na manutenção do quórum alto, necessário para a vitória do governo na matéria.
A manutenção do quórum e, posteriormente, a mudança para votação virtual foram mais duas manobras de Lira para tentar agilizar a aprovação do texto, já que, assim que concluída pelas duas casas, segue para a promulgação do Congresso. Depois de protestos dos deputados da oposição, Lira disse que acataria a questão de ordem dos parlamentares para encerrar a sessão e convocou uma próxima para concluir a votação dos destaques do primeiro turno e do segundo turno da proposta.