O pontífice deu a declaração ao comentar os protestos que ocorreram em Cuba no ano passado e terminaram com 1,8 mil detidos
Cuba lembrou nessa segunda-feira (11) dos protestos que ocorreram em 2021, quando milhares foram às ruas pedir o fim da ditadura. A repressão que se seguiu foi brutal, com 1,8 mil pessoas sendo detidas.
“Para lembrar da data, duas jornalistas mexicanas da rede Univisión perguntaram ao papa Francisco sobre o episódio. Na resposta, em vez de demonstrar compaixão pelos cubanos presos e torturados, o pontífice quis deixar sua clara sua boa relação com o ditador Raúl Castro, que manda no país através de seu poste Miguel Díaz-Canel.
‘Eu amo muito o povo cubano. Tive boas relações humanas com o povo cubano e também confesso: com Raúl Castro tenho uma relação humana. Fiquei feliz quando se obteve aquele pequeno acordo com os Estados Unidos, que o presidente Obama queria na época, e Raúl Castro aceitou e foi um bom passo em frente, mas agora parou’, disse o papa.”
