Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas rejeitou recursos da defesa de Deltan Dallagnol (Podemos) no processo em que o ex-procurador é investigado por gastos com diárias e passagens durante a coordenação da Operação Lava Jato. Dantas, no entanto, afirma que a decisão foi baseada no risco de prescrição das suspeitas de irregularidades e dano aos cofres públicos.
“Há necessidade de observância do princípio da celeridade processual – sem prejuízo, naturalmente, do contraditório e da ampla defesa nos termos das regras processuais aplicáveis aos processos de controle externo”, disse. De acordo com as investigações, Dallagnol teria supostamente gastado mais de R$ 2,5 milhões, o que é negado pelo atual pré-candidato à uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Paraná. “Há uma obscuridade no processo com fins eleitoreiros neste momento de campanha”, declarou.
Créditos: Jovem Pan.