Luisa Mell teria sido processada após se apropriar dos ingressos de um vizinho, avaliados em mais de R$ 1 mil, para o festival Lollapalooza. Segundo informações do jornalista Gabriel Perline, do iG, ela teria ficado com as entradas, que haviam sido enviadas através do correio, recusou-se a devolver o dinheiro ao ser confrontada e tentou culpar o porteiro do prédio em que mora pelo sumiço.
O responsável pelo processo é o engenheiro Pedro Padranos Zarzosa, que teria comprado os ingressos para a filha em 2019. No entanto, como a edição de 2020 foi adiada em dois anos por causa da pandemia de coronavírus, o engenheiro se mudou para outro prédio, na mesma rua de onde viviam, a cerca de 250 metros de distância do antigo apartamento, agora ocupado pela ativista.
Na época, o engenheiro combinou com os porteiros que passaria recorrentemente no prédio para receber qualquer correspondência que chegasse por lá. Ao receber a notificação de que os ingressos já haviam sido entregues, Pedro tentou retirá-los diversas vezes, mas era sempre informado de que eles não estavam lá.
Com a proximidade do evento, a filha de Pedro entrou em contato com a organização e descobriu que o responsável por ter recebido os ingressos era o zelador do condomínio. Ao confrontá-lo, ele disse ter entregado a correspondência a Luisa Mell por engano.
Pedro teria tentado contato com a ativista diversas vezes e, quando finalmente conseguiu, ela revelou que havia aberto a correspondência e jogado as entradas no lixo, acreditando se tratar de propaganda. Para consertar o erro, ela teria oferecido metade do valor dos ingressos, mas o engenheiro recusou.
No mesmo dia, o ex-marido de Luisa Mell, Gilberto Zaborowsky, teria entrado em contato para resolver o problema, propondo pagar o valor dos ingressos, mas com a condição de que Pedro assinasse um recibo. No entanto, ao receber o documento, viu que haviam informações falsas, incluindo a de que o dinheiro já estaria na conta do engenheiro.
Como o dinheiro ainda não foi pago, Pedro entrou com uma ação contra a ativista no último dia 22 de junho por apropriação indevida dos ingressos, violação de correspondência e por se recusar a devolver o valor das entradas.