O policial penal Jorge Guaranho atirou três vezes no petista Marcelo Arruda, que revidou com 13 disparos, em 9 de junho, em Foz do Iguaçu. A informação foi divulgada, na terça-feira 26, pelo Instituto de Criminalística do Paraná e anexado à investigação do caso.
Segundo o documento, as duas pistolas encontradas na cena do crime foram avaliadas. Um dos projéteis estava alojado no peito de Marcelo. A arma que Guaranho usou é uma pistola semiautomática .40, que tinha um brasão da República com a inscrição do Departamento de Polícia Penal do Paraná, de acordo com o laudo. Na arma foram encontrados 13 projéteis intactos.
Já na arma de Marcelo, uma pistola semiautomática .380, tinha o brasão da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu e efetuou 13 disparos. “As duas armas encontravam-se externamente em regular estado de conservação”, informou o texto.
Em 22 de julho, um outro laudo foi anexado ao processo criminal. O documento confirmou que resquícios de terra foram encontrados no carro de Guaranho. Anteriormente, as câmeras de segurança do local, onde Marcelo comemorava seu aniversário, mostravam o petista pegando algo no chão e arremessando no carro do policial penal. Isso aconteceu antes da troca de tiros.
O texto da polícia menciona apenas “sujidades” e não pedras, como a delegada do caso Camila Cecconelo havia dito anteriormente. A mulher de Marcelo disse, em 13 de julho, que ele jogou terra e pedras no carro.
O policial penal tornou-se réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum, depois que o Ministério Público do Paraná o denunciou.