Depois de passar algumas semanas focada um livro físico, a escritora Mariana Vieira, de 32 anos, tentou voltar a utilizar o seu Kindle, leitor digital da Amazon, e percebeu que o aparelho não ligava, apesar de conectá-lo no carregador.
Ao soprar o buraco de energia, a moradora de Brasília teve uma surpresa: o Kindle estava infestado por formigas, que saíam aos montes de dentro da tela.
“Bichinhas ainda menores, albinas, se atropelam para fora. Filhotes. Minha biblioteca virtual tinha virado um ninho”, relatou, em um depoimento que escreveu sobre o episódio.
Ao perceber que o aparelho podia estar quebrado de vez, Mariana desistiu do conserto e voltou a trabalhar em sua residência. A concentração foi interrompida por uma notificação do e-mail.
A mensagem a parabenizava pela compra da obra “Robôs e o Império”, de Isaac Asimov, através do mesmo Kindle infestado de formigas.
Ela tentou contestar a compra na Amazon, mas antes que recebesse qualquer resposta, soube de outra compra realizada pelas formigas: “O anel de Giges: Uma fantasia ética”, de Eduardo Giannetti.
Como desinfestar?
Enquanto tentava desinfestar o Kindle com cravos e arroz, ela recorreu a uma amiga, Fabiane Guimarães, que revelou a história inusitada em uma postagem do Twitter. A publicação viralizou, com mais de 75 mil curtidas.
Entre as respostas ao tuíte, algumas pessoas disseram também ter passado pelo mesmo problema. Um usuário contou que embalou o Kindle em roupas com inseticida.
Outro colocou a tela de leitura dentro de um forno, na menor temperatura, em cima de um prato cheio de água para matar as formigas que fugissem.
Em meio a centenas de sugestões, Mariana seguiu uma ideia da amiga e colocou o aparelho para congelar como último recurso. Por enquanto, deu certo e o aparelho voltou a funcionar normalmente.
“Até agora, não foram comprados novos livros. Desativei a compra com um clique. Talvez eu leia, em versões físicas, os títulos escolhidos pelos insetos.”
Créditos: G1.