O candidato ao Senado preferiu ficar no Rio
Segue indefinida a crise entre PT e o PSB sobre a composição da chapa que terá Marcelo Freixo (PSB) como candidato ao governo do Rio e o apoio formal de Lula.
Como o Radar vem noticiando nas últimas semanas, o PSB quer que Alessandro Molon (PSB) seja o candidato ao Senado na coligação enquanto o PT insiste no nome de André Ceciliano (PT). Os partidos ainda não bateram o martelo do que será feito e sobram especulações e reclamações públicas de lado a lado.
Nesta sexta, a ausência de Molon na convenção nacional do PSB em Brasília foi notada. O evento contou com a presença de Lula e de Geraldo Alckmin.
Segundo uma pessoa próxima a Molon disse ao Radar, o deputado não foi ao evento para se dedicar à pré-campanha ao Senado pelo Rio. Os partidos têm até o dia 5 de agosto para decidirem seus candidatos e coligações.
Enquanto não há uma definição clara, Molon toca a campanha no estado, dado que tem se revezado na liderança das pesquisas eleitorais com Romário (PL), que tentará se reeleger ao Senado pelo Rio com o apoio de Jair Bolsonaro.
Molon tem buscado o apoio de personalidades importantes no PT que defendam a sua candidatura. Nesta sexta, ele publicou em suas redes uma declaração de apoio de Frei Betto. Segundo o quadro histórico petista, o momento é o de apostar em Molon “sem abrir mão”.
“Manifesto aqui o meu carinho, meu apreço e a minha admiração pelo companheiro Molon”, disse.