Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin recusou convite do presidente Jair Bolsonaro (PL) para um encontro na próxima segunda-feira (18/7). O chefe do Executivo irá receber embaixadores no Palácio da Alvorada para tratar sobre o sistema eleitoral brasileiro.
O cerimonial do TSE confirmou o declínio citando o “dever de imparcialidade”. Fachin argumentou que a legislação eleitoral veda a participação dele em eventos organizados por pré-candidatos e candidatos.
Bolsonaro é um crítico contumaz do sistema eleitoral do país. Repetidas vezes criticou a segurança da urna eletrônica, meio pelo qual foi eleito, e defendeu o uso de voto impresso.
No encontro com embaixadores, ele promete mostrar documentos sobre as eleições de 2014 e 2018.
Reunião com fiscalizadores
Fachin convidou as entidades fiscalizadoras para uma reunião no dia 1º de agosto, no edifício sede da Corte Eleitoral, em Brasília.
No encontro, segundo o TSE, o corpo técnico do Tribunal apresentará orientações sobre as etapas, métodos, locais e formas de fiscalização previstas na norma que disciplina os procedimentos do sistema eletrônico de votação.
Fachin se reunirá com ONG LGBTQIA+ para discutir representatividade nas eleições
O Presidente do TSE, no entanto, aceitou o convite de representantes da ONG #VoteLGBT para uma reunião, na próxima terça (19), em Brasília, para debater sobre representatividade nas eleições deste ano.
A principal demanda a ser apresentada é que a Justiça Eleitoral colete informações sobre a identidade de gênero e nome social de candidaturas de pessoas transsexuais, travestis e não-binárias, além da orientação sexual.
Com informações do Metrópoles.