Os Estados Unidos aprovaram a venda potencial de assistência técnica militar para Taiwan, informou o Pentágono na sexta-feira 15. O valor estimado é de 108 milhões de dólares.
“Diante da crescente ameaça militar dos comunistas chineses, a manutenção adequada do equipamento é tão importante quanto as armas e equipamentos recém-adquiridos”, declarou o Departamento de Defesa da ilha asiática em comunicado. Segundo o órgão, o acordo deve se tornar efetivo dentro de um mês.
Taiwan solicitou a assistência recentemente. O pedido incluiu peças sobressalentes e de reparo para tanques e veículos de combate, além de apoio técnico e logístico do governo e contratados dos EUA, afirmou o Pentágono.
A China nunca renunciou ao uso da força para dominar Taiwan. Taipei tem um governo democrático e reclama do aumento da pressão militar de Pequim para tentar forçá-la a abrir mão da soberania.
EUA e Taiwan mantêm relações não oficiais. De acordo com Reuters, a legislação norte-americana exige que Washington forneça a Taiwan os meios para se defender. Além disso, o governo do presidente Joe Biden prometeu intensificar o envolvimento com a ilha.
Neste sábado, 16, o destroier de mísseis guiados USS Benfold, da marinha norte-americana, navegou perto das Ilhas Spratly. Os chineses as conhecem como Ilhas Nansha e reivindicam soberania sobre elas. A área fica no Mar da China Meridional.
Dias antes, na quarta-feira 13, os EUA realizaram uma missão semelhante nas Ilhas Paracel, localizadas na mesma região. Pequim reagiu com críticas.
Tian Junli, coronel e porta-voz da Força Aérea do Exército Popular de Libertação, falou em violação de soberania. “As ações dos militares dos EUA violaram seriamente a soberania e a segurança da China, prejudicaram seriamente a paz e a estabilidade do Mar da China Meridional e violaram seriamente a lei internacional e as normas das relações internacionais”, disse em comunicado na quinta-feira 14.
Créditos: Revista Oeste.