Uma mulher do estado de Kerala, na Índia, pode entrar para o Guinness World Records — o livro de recordes mundiais — depois de escrever uma carta de 434 metros, que pesa cerca de 5 kg, para se desculpar com o seu irmão. O motivo? Ela não havia desejado um feliz “Dia Internacional dos Irmãos” para ele.
De acordo com a engenheira Krishnapriya, depois que ela se esqueceu de enviar uma mensagem especial para o seu irmão caçula, Krishnaprasad, o jovem de 21 anos de idade ficou irritado e parou de atender as ligações da irmã. Ele também chegou a bloquear o contato da parente no WhatsApp, de acordo com o site Indian Times.
“Comecei escrevendo em folhas A4, mas logo percebi que isso seria insuficiente, já que eu tinha muito a falar para ele”, contou Krishnapriya em entrevista. “Então comprei 14 rolos. Levei cerca de 12 horas para completar a carta inteira, que media 434 metros e tinha 5 kg.”
A indiana de 28 anos de idade conta que decidiu narrar a sua história de vida ao lado do irmão, transformando em palavras o amor que sente por ele, as lembranças que cultivaram juntos e as memórias que vão desde o nascimento de Krishnaprasad até o dia em que ele ingressou na faculdade de engenharia.
“Temos uma diferença de idade de sete anos. Então ele me respeita e me teme como uma mãe ou uma professora”, explicou Krishnapriya. “Somos muito apegados e compartilhamos um relacionamento muito amigável. Enquanto crescia, éramos como gêmeos e até usávamos roupas da mesma cor em ocasiões especiais.”
Final feliz
De acordo com a mulher, o longo e pesado pedido de desculpas valeu a pena. De acordo com ela, o irmão ficou contente com a atitude de Krishnapriya. “Ela deve ter se sentido mal com o que aconteceu e é por isso que escreveu a carta. Fiquei muito feliz quando a recebi”, afirmou Krishnaprasad.
Além do perdão, a indiana também poderá receber outro reconhecimento: entrar para o Guinness World Records. Depois da reconciliação, Krishnapriya enviou um pedido para que seja reconhecida como a “quebradora” do recorde de carta mais longa já escrita.
Créditos: Revista Oeste.